Em verdade, grande é a noite em que se debate a alma do mundo.
Nos mais variados ângulos da marcha, vemos as trevas da incompreensão e as nuvens da discórdia, implorando a graça da luz.
Não clames, porém, contra as sombras.
Muita vez, o desespero é a preguiça agitada, tanto quanto a lamentação é a ociosidade sonora.
Não condenes, nem reclames.
Faze alguma claridade e segue adiante.
A semente de agora será colheita depois.
A centelha hesitante de hoje surgirá por facho resplendente, amanhã.
Grande é o nevoeiro da ignorância que ainda envolve a Terra.
Atende ao cérebro, mas não te esqueças do coração.
A sabedoria é o caminho.
O amor é a luz.
O palácio às escuras poderá povoar-se de monstros.
O campo singelo, aos clarões da manhã, é um templo aberto à glória solar.
Ajuda e transformarás a dor em alegria.
Ama e farás a vida brilhar.
Emmanuel
(De “Mãos marcadas”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos diversos)
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