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domingo, 28 de agosto de 2011

A Síndrome de Guillain-Barre é uma polirradiculoneurite (polineuropatia dismielinizante). O processo acomete os nervos periféricos que ficam inflamados levando à paralisia de membros com ausência de reflexos profundos. Sua característica fundamental é dada pelo exame do liquido cefalorraquidiano (liquor) que é típico (com aumento das proteínas e ausência de aumento das células).
A inflamação dos nervos é um processo de degeneração dos mesmos ou dismielinização. É uma doença da nossa imunidade que pode ser desencadeada por infecções como a mononucleose, por herpes e vírus da citomegalia e pelo mycoplasma.
O quadro começa com formigamentos e sensação de alfinetadas nos membros, em geral inferiores. Pode haver dor nas costas. Em horas ou no máximo poucos dias a paralisia aparece comprometendo de maneira igual as duas pernas.
Pode atingir os membros superiores com comprometimento da respiração e da deglutição (forma ascendente), quando o quadro se torna muito grave necessitando de internação em UTI para suporte respiratório.
No passado confundia-se com a poliomielite que é a paralisia dos membros provocado por infecção viral que atinge a medula espinhal (mielite). Desde a eliminação da pólio com a vacinação tornou-se a causa mais comum de paralisia de membros.
O tratamento é feito através da plasmaferese (troca do plasma do sangue por albumina) e da administração de imunoglobulina humana. Em geral associa-se corticóide. O tratamento tem o objetivo de interromper a evolução da doença.
A recuperação é feita através da fisioterapia e em geral leva meses e os piores casos estão entre os idosos.


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