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sexta-feira, 30 de julho de 2010

A visão de cada um


Dois homens, muito enfermos, ocupavam uma mesma enfermaria em um grande hospital.

Sua única comunicação com o mundo de fora era uma janela. Um deles tinha a sua cama perto da janela e, todos os dias, tinha permissão para se sentar em sua cama, por algumas horas. Tudo como parte do tratamento dos pulmões.

O outro, cuja cama ficava no lado oposto do pequeno cômodo ficava o dia todo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado sentado, ele passava a descrever para o companheiro de quarto o que havia lá fora.

Falava do grande parque, cheio de grama verde, de árvores frondosas e flores mais além, em canteiros bem cuidados. Descrevia o lago, onde havia patos e cisnes. Falava das crianças que jogavam migalhas de pão para as aves, e dos barcos de brinquedo que coloriam as tardes de verão.

Falava dos casais de namorados que passeavam de mãos dadas entre as árvores, dos jogos de bola muito disputados entre a criançada.

Dizia que bem além da linha das árvores, ele podia ver um pouco da cidade, o contorno dos altos prédios contra o azul do céu.

O homem deitado somente escutava e escutava. Houve um dia em que ouviu, preocupado, o caso de uma criança que quase caiu no lago, sendo salva a tempo por sua mãe.

Num outro dia, a descrição minuciosa foi a respeito dos lindos vestidos das moças que saudavam a primavera em flor.

O homem deitado quase podia ver o que o outro descrevia, tantos eram os detalhes e a emoção do companheiro sentado. E, aos poucos, foi se tomando de inveja.

Por que somente o outro, que ficava perto da janela, podia ter aquele prazer? Por que ele também não podia ter aquela mesma oportunidade?

Enquanto assim pensava, mais se envergonhava e, no entanto, não conseguia evitar que tais pensamentos o atormentassem.

Certa noite, enquanto estava ali olhando para o teto, como sempre, percebeu que o outro começou a passar mal. Acordou tossindo, parecendo sufocar.

Com desespero, o botão de emergência foi acionado. As enfermeiras correram. O médico veio. Nova aparelhagem respiratória foi providenciada, mas tudo em vão. O homem morreu.

Pela manhã, seu corpo sem vida foi retirado dali. Então, o homem que permanecia sempre deitado, pediu para que o colocassem na cama do outro, próximo da janela.

Logo que assim foi feito e a enfermeira saiu do quarto, ele fez um grande esforço, apoiou-se sobre o cotovelo, na tentativa de se erguer no leito.

A dor era intensa mas ele insistiu. Com muita dificuldade, ele olhou pela janela e viu... apenas um enorme, alto e feio muro de pedras nuas.

* * *

A vida tem o colorido que a pessoa lhe dá. A paisagem se torna cinzenta ou plena de luz de acordo com as lentes de que se serve a pessoa para olhá-la.

Sofrer a enfermidade e se fechar na dor ou enfeitar de vivas cores o quadro que vive, é opção individual.

Há os que sofrem pouco e se desesperam, aumentando sua carga de dissabores, com as lentes escuras e sombrias de que se servem para contemplar tudo e todos.

Há os que sofrem muito e se dizem tranquilos, padecendo serenos.



Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.

Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

Em 19.07.2010.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Um gesto importante


Era uma tarde de calor. À beira do lago, Jesus pregava e as pessoas foram a pouco e pouco se aproximando mais.

O interesse era geral. As palavras brotavam daqueles lábios generosos como raios de luz, atingindo as almas.

Uma mulher achegou-se também, trazendo duas crianças pela mão. Sentou-se e sentou-as ao lado. Sua atenção, de imediato, se fixou na voz doce que lhe chegava, inundando-lhe o Espírito de esperanças.

Era uma mulher do povo, sofrida. Há pouco, enviuvara e, com grande esforço, lutava para se manter e aos dois pequenos. Ninguém que a pudesse socorrer.

Ao ouvir aquelas palavras que falavam de um novo reino, de um Pai amoroso e justo, sentiu o coração apaziguar-se.

Por estar muito atenta às palavras de Jesus, não se deu conta de que os pequenos haviam levantado e se encaminhavam em direção ao lago. Atraídos pelo encanto das águas, passaram a brincar descuidados.

O velho pescador Simão, no entanto, tudo viu. Prestava atenção à pregação mas também às demais necessidades da hora em curso. Por isso, levantou-se e seguiu os dois meninos. Acompanhou-os durante algum tempo.

Em certo momento, dirigiu-lhes a palavra e lhes transmitiu confiança. Tomou os dois nos braços, sentou-se numa pedra e ali ficou com eles.

Terminada a reunião, restituiu ambos ao colo materno, em meio à alegria e sincero reconhecimento.

Inspirado por uma força estranha, o discípulo compreendeu que o júbilo daquela tarde não teria sido total se as duas crianças tivessem perecido no seio das águas, despedaçando ainda mais aquele coração maternal, já tão duramente castigado pela ausência física do marido.

Naquela tarde, com aquele pequeno gesto, Pedro descobrira o prazer de servir, a alegria de ser útil.

* * *

Tal qual na doce palestra do lago de Genesaré, existem sempre momentos de servir. São gestos pequenos, coisas mínimas que passam despercebidas por muitos, mas que fazem uma grande diferença.

Assim é, por exemplo, que, durante uma palestra, podemos olhar para o lado e, descobrindo um idoso em desconforto, oferecer-lhe o lugar que ocupamos.

Mesmo que tenhamos sido daqueles primeiros a chegar, somente para encontrar um lugar melhor. Com certeza, a palavra nobre que nos chegue nos atingirá com maior vigor, pois que nos encontramos abertos ao ensino superior.

Observando uma jovem mãe com dificuldades com seu pequeno, talvez possamos nos oferecer para tranquilizá-lo, andando um pouco ao ar livre, retornando em seguida para o devolver sereno, quiçá, dormindo, aos braços maternais.

Talvez pensemos que ela deveria ter deixado a criança em casa, contudo não lhe conhecemos os problemas, nem mesmo as dificuldades.

A oportunidade de servir se apresenta em todas as horas, em todos os momentos. Saber ver e se dispor a servir é decisão individual.

* * *

O cristão é o indivíduo que deveria estar sempre disposto a servir.

Conforme o ensino de Jesus que, como Mestre, se dispôs a lavar os pés dos Seus Apóstolos, aquele de nós que desejar ser o maior no Reino dos Céus, deve se tornar o servidor atencioso, o menor dentre todos.

E o mundo necessita intensamente de braços dispostos a amparar, ajudar; de ouvidos prontos a ouvir e de bocas desejosas de disseminar palavras de esperança, paz e consolo.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 9 do livro

Boa nova, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia

de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 29.07.2010.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Acupuntura dói ao ser aplicada?

VOU COMEÇAR A FAZER E ESSE VÍDEO ME DEIXOU COM MUITO MEDO.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mp30 Mp20 Celular C/ Projetor Wi-fi Tv Java 2 Chips Internet



  • Caracterísiticas:
  • Mini Projetor: Funciona Na TV, Slide e Etc
  • Dois Chips
  • Touch Screen De Alta Sensibilidade
  • Wi-fi
  • Tv Grátis
  • Quad Band ( Funciona Qualquer Operadora inclusive VIVO )
  • Dois Slots Para MicroSD
  • Sensor De Movimento
  • Tela De 3,2''
  • Multilinguagem ( Inclusive Português )
  • Duas Câmeras ( Uma Possui Flash )
  • Rádio FM
  • MP3 Player
  • Suporta JAVA 2.0
  • Dimensões: 111 x 56 x 18 mm
  • Peso: 160 Gramas ( Com bateria )
  • O produto Acompanha:
  • 1 x Celular Projetor
  • 2 x Bateria
  • 1 x Cabo Usb
  • 1 x Suporte Para Projeção
  • 1 x Carregador
ATENÇÃO



Comprei este aparelho o qual não dizia de onde vinha, qual foi o meu espanto quando fui retirar o mesmo nos correios e tive que pagar R$ 106,00 de Impostos, o vendedor muito simpático no mercado livre pediu para liberar o dinheiro primeiro e nunca me falou sobre os impostos.

Avaliação do meu MP30: 1-10

Áudio 5, Projetor 3, câmera 2, facilidade de uso 1, TV não pega nem com reza.

Se você vai comprar esse aparelho pense MUITO BEM.



Uma foto diz mais que mil palavras !!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Show de Bateria por menininho.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Prece sustento


Muito já se tem dito e falado a respeito da prece e dos seus benefícios. Longe estamos, contudo, de verdadeiramente descobrir o seu alcance, que transcende quanto possamos avaliar.

Dia desses, captamos o seguinte diálogo entre duas senhoras no Centro Espírita.

Tenho me afeiçoado de tal forma à oração, que já não consigo imaginar minha vida sem o seu concurso. Graças a ela, tenho conseguido forças para me sustentar nas agruras que atravesso.

Quanto a mim, falou a companheira, estou mais do que nunca segura dos benefícios da prece.

Desde que iniciei a frequentar este templo religioso, ouvindo as palestras, participando das aulas semanais, muito me tenho esclarecido.

Adotei por norma, em minha casa, orar todos os dias. Oro a sós e com meus filhos.

Imagine você que muito já consegui. Logo nas primeiras semanas, percebi que, com a oração, eu me fui tornando mais calma, mais cordata, conseguindo resolver as pequenas questões domésticas com maior tranquilidade.

Orando com os filhos, passamos a rogar por meu marido. Recorda-se como ele era agressivo? Muitas vezes chegava ao lar embriagado e, porque lhe falasse do mal que causava a si e ao nosso lar, me batia.

O tempo passou. Os meses rolaram. E jamais desanimei. Continuei a orar e a pedir. As crianças foram se tornando mais prestativas, menos difíceis no trato.

Tomei outra postura quanto à chegada do meu marido em péssimas condições. Preparava-me, buscando forças na prece, quando ele tardava a retornar.

Pois lhe digo que há poucas semanas, ele deixou de se embriagar. Menos mal humorado e agressivo, concordou em retornar à busca de emprego. É o que faz, agora, todos os dias.

Por isso vim hoje ao templo com a alma mais que nunca agradecida.

Desejo dizer para aquela moça que tão bem falou a respeito da prece e, com quem portanto aprendi, que ela está certa e deve continuar a ensinar isto a muitas pessoas. Para que elas também descubram como é importante a prece em nossas vidas.

Não a prece comodismo. Mas esta que é ação e dinamismo, que nos motiva a mudanças melhores e nos convoca a agirmos, desde hoje, para nossa própria felicidade.

* * *

Oração é vida, afirmam os Espíritos do Senhor, incentivando-nos ao diálogo com as Forças Superiores, com o amor de Deus que nos sustenta os dias e alimenta a vida.

* * *

A prece deve ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção aos nossos trabalhos rotineiros.

Nos momentos em que nos sentirmos prestes a cair em erro, em um pensamento rápido podemos dizer: Senhor, dá-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação das minhas faltas.

Quando nos sentirmos invadir pelo perfume dos jardins e a beleza da paisagem nos toque as fibras mais sensíveis da alma, será tão simples e tão profundo dizer: Senhor, como é grande Teu amor por todos nós, dando-nos tantas coisas belas a ver, tocar e sentir.



Redação do Momento Espírita, com base no

item 22, do cap. XXVII do livro O Evangelho

segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

Em 22.07.2010.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Crianças do Século XXI


As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas. Assustam adultos de mais de trinta anos que sentem algum desconforto frente ao computador, a botões e máquinas eletrônicas sofisticadas.

Os garotos da atualidade assistem em tempo real ao que ocorre em locais distantes de onde se encontram e estão habituados a conquistas científicas.

Tudo isso leva pais a se considerarem ultrapassados, endeusando os filhos ou considerando-os verdadeiros gênios.

Por mais que ajam com certa autonomia, as crianças de hoje, como as de ontem, têm necessidade dos adultos para lhes dizer o que fazer e o que não fazer.

Os pequenos gênios fazem birra, esperneiam e até fazem greve para conseguirem o que desejam.

Precisam de um basta que interrompa sua diversão com o game quando a hora é a da refeição, do banho ou da escola.

Necessitam receber não para regular a sua rotina e sua saúde.

Precisam de disciplina. E disciplina se faz com limites.

É um erro tratar as crianças simplesmente como cérebros ansiosos por mais e mais conhecimentos.

Elas necessitam de experiências afetivas, motivo pelo qual não podem dispensar as brincadeiras com outras crianças.

Assim como elas precisam da imposição dos limites pelos adultos, necessitam dos conflitos com seus amiguinhos para aprenderem a se relacionar com pessoas e coisas.

O mundo necessita de homens capazes de amar, de respeitar o semelhante, de reconhecer as diferenças, de pensar, muito mais do que de gênios sem moral, frios e calculistas.

A ciência, sem sentimento, tem causado males e tragédias.

Preocupemo-nos, pois, em atender a busca afetiva dos nossos filhos. Permitamos que eles convivam com outras crianças, que criem brincadeiras, usando a sua criatividade.

Busquemos ensinar-lhes, através da experiência diária, os benefícios do afeto verdadeiro, abraçando-os, beijando-os, valorizando seus pequenos gestos, ouvindo-os com atenção.

A criança aprende o que vivencia. O lar é a primeira e fundamental escola. É nele que se forma o homem de bem que ampliará os horizontes do amor, nos dias futuros. Ou o tirano genioso que pensa que o mundo deve girar ao seu redor e somente por sua causa.

* * *

Mesmo a criança considerada um gênio precisa de cuidados elementares para crescer emocionalmente.

Para se tornar, de fato, uma pessoa com capacidade de criar, produzir e desfrutar junto com os outros, a criança precisa de afeto.

As crianças de hoje não amadurecem emocionalmente mais rápido do que as de antigamente.

Elas continuam a ter medo do desconhecido, a se alegrarem com pequenas coisas, a se sentirem infinitamente tristes pela perda de um animal de estimação.

São todas experiências importantes para a formação e o aprendizado emocional do ser humano, devendo ser valorizadas em todos os seus detalhes.

Redação do Momento Espírita com base em artigo

intitulado Cérebros e corações para o Século XXI,

do jornal Gazeta do povo de 2 de janeiro de 1999.

Em 20.07.2010.

domingo, 18 de julho de 2010

Lítio + ácido valpróico

Doenças neurodegenerativas. Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Huntington e Degeneração Cerebelar se beneficiam com estratégia epigenética. Lítio com ácido valpróico aumenta o número de neurônios no córtex cerebral e a transcrição gênica.

01/06/10


O lítio é um inibidor da GSK-3 (Glicogênio Sintase Kinase – 3) e o ácido valpróico é inibidor da histona deacetilase e ambos são empregados como monoterapia na doença bipolar, antiga psicose maníaca depressiva. Quando administrados isoladamente não possuem propriedades neuroprotetoras, entretanto juntos além da neuroproteção aumentam o volume da massa cinzenta, isto é, promovem o aumento do número de neurônios no cérebro.
O ácido valpróico e todos inibidores das histonas deacetilases potenciam o efeito do lítio na inibição da GSK-3 e ambos aumentam os níveis nucleares de Beta-catenina e Beta-catenina-Lef/Tef mediando a ativação da transcrição gênica, ao lado de protegerem os neurônios da excitotoxicidade do glutamato.
Nos pacientes com doença bipolar a necropsia tem revelado redução do volume cortical, diminuição da densidade de células gliais e neurônios , assim como atrofia neural do córtex pré-frontal, orbital e cingulado, da amígdala e outras áreas do cérebro. O tratamento da doença bipolar com lítio mais ácido valpróico suprime a perda de neurônios do córtex pré-frontal e amígdala e provoca efeito neuroprotetor e neurotrófico, isto é, aumenta o número de neurônios cerebrais nas áreas afetadas pela doença.
A excitotoxicidade do glutamato tem sido implicada na doença isquêmica cerebral com infarto e em muitas doenças degenerativas como: Alzheimer, Parkinson, Doença de Huntington, Esclerose Lateral Amiotrófica, Esclerose Múltipla, Degeneração Cerebelar, traumatismo craniano, lesão de medula espinhal e outras. O tratamento com lítio mais ácido valpróico reduz o volume do infarto cerebral e melhora a performance neurológica.
O lítio inibindo a GSK-3 diminui a produção de peptídeo beta-amiloide, implicado no Alzheimer. Os inibidores das histonas deacetilases aumentam o aprendizado, a memória e a plasticidade sináptica através da remodelação da cromatina: acetilação da zona funcionante do cromossoma.
José de Felippe Junior
Synergistic neuroprotective effects of lithium and valproic acid or other histone deacetylase inhibitors in neurons: roles of glycogen synthase kinase-3 inhibition.
Leng Y, Liang MH, Ren M, Marinova Z, Leeds P, Chuang DM. J Neurosci. 2008 Mar 5;28(10):2576-88.
Molecular Neurobiology Section, Mood and Anxiety Disorders Program, National Institute of Mental Health, National Institutes of Health, Bethesda, Maryland 20892-1363, USA.

Abstract

Lithium and valproic acid (VPA) are two primary drugs used to treat bipolar mood disorder and have frequently been used in combination to treat bipolar patients resistant to monotherapy with either drug. Lithium, a glycogen synthase kinase-3 (GSK-3) inhibitor, and VPA, a histone deacetylase (HDAC) inhibitor, have neuroprotective effects. The present study was undertaken to demonstrate synergistic neuroprotective effects when both drugs were coadministered. Pretreatment of aging cerebellar granule cells with lithium or VPA alone provided little or no neuroprotection against glutamate-induced cell death. However, copresence of both drugs resulted in complete blockade of glutamate excitotoxicity. Combined treatment with lithium and VPA potentiated serine phosphorylation of GSK-3 alpha and beta isoforms and inhibition of GSK-3 enzyme activity. Transfection with GSK-3alpha small interfering RNA (siRNA) and/or GSK-3beta siRNA mimicked the ability of lithium to induce synergistic protection with VPA. HDAC1 siRNA or other HDAC inhibitors (phenylbutyrate, sodium butyrate or trichostatin A) also caused synergistic neuroprotection together with lithium. Moreover, combination of lithium and HDAC inhibitors potentiated beta-catenin-dependent, Lef/Tcf-mediated transcriptional activity. An additive increase in GSK-3 serine phosphorylation was also observed in mice chronically treated with lithium and VPA. Together, for the first time, our results demonstrate synergistic neuroprotective effects of lithium and HDAC inhibitors and suggest that GSK-3 inhibition is a likely molecular target for the synergistic neuroprotection. Our results may have implications for the combined use of lithium and VPA in treating bipolar disorder. Additionally, combined use of both drugs may be warranted for clinical trials to treat glutamate-related neurodegenerative diseases.
PMID: 18322101

Lithium plus valproate as maintenance polypharmacy for patients with bipolar I disorder: a review.

Solomon DA, Keitner GI, Ryan CE, Miller IW. J Clin Psychopharmacol. 1998 Feb;18(1):38-49.
Rhode Island Hospital, Department of Psychiatry and Human Behavior, Brown University, Providence 02903, USA. David_Solomon@Brown.edu

Abstract

Standard pharmacotherapy for the maintenance treatment of patients with bipolar I disorder consists of lithium, valproate, or carbamazepine. However, many patients fail to respond to monotherapy with any of these agents, and as a result, psychiatrists often resort to polypharmacy. Findings from some open-label trials and retrospective chart reviews suggest this approach may be useful, but in the few controlled trials that have been conducted, the results have been negative. One drug combination that warrants further study as maintenance therapy is lithium plus valproate. Each is approved by the U.S. Food and Drug Administration for treatment of acute mania, and lithium has demonstrated efficacy for maintenance treatment as well. Some preliminary evidence suggests that the combination can be effective for patients who do not respond to monotherapy, and it seems to be no more dangerous than monotherapy. Concomitant administration of lithium plus valproate does not significantly alter lithium pharmacokinetics, and statistically significant changes that arise in valproate pharmacokinetics are not clinically significant. Although it is not known whether the drugs interact to augment response, many of their effects in the central nervous system do differ, and there is no indication of pharmacodynamic interactions that oppose each other. Finally, some evidence suggests that lithium and valproate may differ with regard to clinical variables that predict response to treatment.
PMID: 9472841

Histone deacetylase inhibitors up-regulate astrocyte GDNF and BDNF gene transcription and protect dopaminergic neurons.

Wu X, Chen PS, Dallas S, Wilson B, Block ML, Wang CC, Kinyamu H, Lu N, Gao X, Leng Y, Chuang DM, Zhang W, Lu RB, Hong JS. Int J Neuropsychopharmacol. 2008 Dec;11(8):1123-34.
Laboratory of Pharmacology and Chemistry, National Institute of Environmental Health Sciences, National Institutes of Health, Research Triangle Park, NC, USA.

Abstract

Parkinson's disease (PD) is characterized by the selective and progressive loss of dopaminergic (DA) neurons in the midbrain substantia nigra. Currently, available treatment is unable to alter PD progression. Previously, we demonstrated that valproic acid (VPA), a mood stabilizer, anticonvulsant and histone deacetylase (HDAC) inhibitor, increases the expression of glial cell line-derived neurotrophic factor (GDNF) and brain-derived neurotrophic factor (BDNF) in astrocytes to protect DA neurons in midbrain neuron-glia cultures. The present study investigated whether these effects are due to HDAC inhibition and histone acetylation. Here, we show that two additional HDAC inhibitors, sodium butyrate (SB) and trichostatin A (TSA), mimic the survival-promoting and protective effects of VPA on DA neurons in neuron-glia cultures. Similar to VPA, both SB and TSA increased GDNF and BDNF transcripts in astrocytes in a time-dependent manner. Furthermore, marked increases in GDNF promoter activity and promoter-associated histone H3 acetylation were noted in astrocytes treated with all three compounds, where the time-course for acetylation was similar to that for gene transcription. Taken together, our results indicate that HDAC inhibitors up-regulate GDNF and BDNF expression in astrocytes and protect DA neurons, at least in part, through HDAC inhibition. This study indicates that astrocytes may be a critical neuroprotective mechanism of HDAC inhibitors, revealing a novel target for the treatment of psychiatric and neurodegenerative diseases.
PMID: 18611290 [


Fonte: http://www.medicinacomplementar.com.br/tema1721210cex.asp

terça-feira, 13 de julho de 2010

Falando aos pássaros


Em tempos em que se fala a respeito de meio ambiente, ecologia, mundo sustentável, pensamos em quantas criaturas no mundo já nos exemplificaram a importância de viver em harmonia com o meio ambiente.

Mesmo porque nós, criaturas humanas, fazemos parte desse meio. Lembramos de Francisco de Assis que, no Século XIII tinha cuidados extremos com os animais.

Animais selvagens, maltratados por outras pessoas, costumavam fugir para junto dele. Em sua presença, encontravam refúgio.

Frequentemente libertava cordeiros da ameaça da morte porque sentia compaixão. Chegava a retirar minhocas da estrada para que não fossem esmagadas pelos passantes.

Ele chamava a todos os animais de irmãos e irmãs.

Narram seus biógrafos, com leves alterações de forma e conteúdo, que certa feita, regressando a Assis, parou na estrada a uns dez quilômetros da cidade.

Estava aborrecido com a indiferença de muita gente. Anunciou que provavelmente seria ouvido com mais respeito pelos pássaros.

Ele viu uma multidão de pássaros reunidos: pombos, corvos e gralhas.

Foi em sua direção, deixando seus companheiros na estrada. Quando estava bem perto das aves, saudou-as:

Que o Senhor vos dê a paz.

Surpreendeu-se porque os pássaros não voaram. Mexeram e viraram seus pescoços e ficaram ali, esperando.

Cheio de alegria, Francisco lhes pediu que ouvissem as suas palavras. E discursou:

Meus irmãos pássaros, vocês devem louvar seu Criador. E amá-Lo sempre.

Ele lhes dá penas para vestir, asas para voar e tudo de que necessitam.

Deus lhes dá um lar na pureza do ar. E, embora vocês não plantem, nem realizem colheitas, Ele mesmo os protege e cuida.

Os pássaros abriram as asas e os bicos e continuaram olhando para ele.

Francisco passou por entre eles, indo e vindo, tocando suas cabeças e corpos com sua túnica.

Ao finalizar sua fala, os abençoou e lhes deu permissão para que voassem a outro lugar.

Alguns dirão que isso é lenda. Mas é de conhecimento geral que certos homens e mulheres possuem um vínculo singular com animais.

Pessoas sem qualquer treinamento especial, muito frequentemente, parecem saber os gestos ou tons de voz que são tranquilizadores.

E os animais sentem a simpatia, a delicadeza, a boa vontade e reagem a isso de maneiras consideradas, por vezes, maravilhosas.

O que ressalta do fato é que com sua atitude, Francisco ensinava que todas as criaturas na Terra merecem respeito.

Lecionava o amor pela natureza e que podemos estabelecer laços com todos os seres viventes.

Pensemos nisso pois já aprendemos que tudo em a natureza se encadeia por elos que ainda não podemos apreender.

E apoiemos, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão.

Lembremos: a luz do bem deve fulgir em todos os planos.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. Oito (1209-1210) do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva; no item 604 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. 33 do livro Conduta espírita, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. Feb.

Em 13.07.2010.

Grandes astros da bola se reúnem pela África

Grandes astros do futebol se uniram para saudar a Copa da África e mostrar que, como cantores, são ótimos jogadores e treinadores.

sábado, 10 de julho de 2010

Instrumento Precioso



É bastante comum se ouvir referências à busca da fortuna. Pensando assim, há os que agem com loucura e perdem os bens em jogos diversos, desejando possuir mais e mais.
Pensa-se em loterias e outras formas fáceis de angariar valores, porque todos desejam ter um grande tesouro.
Entretanto, para todos os que nascem na Terra, o Divino Pai concedeu um tesouro inestimável.
É o corpo físico. Carinhosamente concebido na intimidade da mulher, partindo de um ovo minúsculo, ele se transforma num complexo de sessenta trilhões de células quando adulto.
Dentre os tantos órgãos espetaculares que o compõem, o cérebro, e só ele, é formado por mais de setenta bilhões de neurônios.
Ele comanda todas as funções do organismo.
Se desejamos atravessar a rua, em um local onde não haja semáforo, olhamos para um lado e outro. Se verificamos que um carro aponta na rua, rapidamente é nosso cérebro que calcula, sem que nos demos conta, em fração de segundo, a distância do veículo, a distância que temos para atravessar e determina o ritmo do nosso passo ou nos diz que devemos aguardar a passagem do veículo.
Por se tratar de uma máquina e uma máquina muito especial, o corpo é dotado de um sistema de autorreparação.
Pede-nos repouso quando necessita, determinando o número de horas para a recuperação devida. Pede-nos combustível em forma de ar puro, alimento sadio, acionando mecanismos próprios.
Temos um estômago de tal forma disposto que, se sentimos fome e pensamos em comer uma pizza, logo o estômago se prepara para receber e realizar a digestão de uma pizza. Se, ao contrário, sentimos o aroma de um bife em preparo, todo ele se dispõe de forma diferente, ao ponto de sentirmos água na boca.
O sangue, que corre por todo o nosso organismo, viaja por quase cento e setenta mil quilômetros de artérias, veias e vasos para levar alimento a todas as células.
Tal instrumento valioso é forte, para vencer grandes lutas e desafios. Possui uma incrível elasticidade de adaptação. Ao mesmo tempo, se mostra frágil, podendo perecer e se decompor com rapidez.
Por isso mesmo, nos exige cuidados. Nutri-lo sem exageros. Vitalizá-lo com pensamentos dignos, elevados, para que ele não se impregne de toxinas que lhe minariam as energias e envenenariam as possibilidades vitais.
Respeitá-lo em público ou a sós, não o exibindo de forma vulgar, porque ele é a casa temporária do Espírito.
Utilizá-lo bem, permitindo-lhe longas caminhadas e exercícios físicos, que o ajudem a se manter em forma, contudo não o desgastando em noitadas de loucura.
Não o destruamos pelo vício de qualquer natureza, mesmo aqueles que a sociedade considera toleráveis, aceitáveis.
Sirvamo-nos dele de tal forma que nunca tenhamos de nos arrepender, quando a doença o atingir por nossa própria imprudência.
Um dia, quando o deixarmos na Terra, haveremos de agradecer a Deus pela dádiva que ele foi, pelo tanto que nos permitiu progredir, fazer e realizar.
Amemos, pois, esse instrumento Divino, e nos tornemos através dele, um ser de intensa luz, vivendo e aprendendo sempre.
* * *
O corpo é instrumento valioso que o Criador concede ao Espírito para lhe facilitar o progresso, pelos milênios afora.
Amar o corpo, respeitá-lo, usá-lo com sabedoria é o que nos compete.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 19 do livro Sendas luminosas, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 09.07.20

Geometria Ensino Fundamental























quinta-feira, 8 de julho de 2010

Deixe Aqui seu Recado!!

Use esse postagem para deixar seu Recado, va em comentários nesta postagem!!

O elevado custo da desforra

Se algum egoísta procurar tirar vantagem da sua pessoa, apague-o da sua lista, mas não tente desforrar-se, pois, quando a gente tenta desforrar-se, fere mais a si próprio do que a outro indivíduo.

Estas palavras soam como se tivessem sido proferidas por algum idealista lírico, algum guru ou sábio desta Terra.

Mas não foram. Esses dizeres apareceram num boletim publicado pelo Departamento de Polícia de Milwaukee, Estados Unidos.

Como é que ao procurar desforrar-se, você poderá ser ferido? Por diversas maneiras.

Segundo a revista Life, isso poderá arruinar até mesmo a sua saúde.

Um relatório publicado em matéria desse periódico afirma:

A principal característica da personalidade dos hipertensos é o ressentimento. Quando o ressentimento é crônico – acrescenta – seguem-se a hipertensão crônica e as doenças cardíacas.

Esta ligação feita pelas ciências da saúde, nos dias de hoje, entre o estado da alma e a saúde do corpo, não é nova.

As tradições orientais já haviam feito este link com segurança, há muito tempo.

Jesus, igualmente, quando proclamou o Ame aos seus inimigos ou Perdoe setenta vezes sete vezes, não estava apenas ensinando um princípio elevado de moral.

Estava recomendando, a todos nós, a maneira de evitarmos as doenças do coração, a hipertensão, as úlceras do estômago e muitas outras enfermidades.

Pensemos: será que os nossos inimigos não esfregariam as mãos de contentamento, se soubessem que o nosso ódio por eles está nos esgotando as forças pouco a pouco?

Será que não se deliciariam sabendo que este sentimento está nos tornando cansados e nervosos, arruinando o nosso aspecto físico até, trazendo-nos distúrbios cardíacos e, provavelmente, encurtando a nossa vida?

Assim, não concedamos a eles este prazer. Preservemos a nós mesmos em primeiro lugar, evitando a vingança e o ressentimento.

Trabalhemos a raiva. Racionalizemos a raiva. Expurguemo-la de nossa intimidade através das tantas maneiras existentes que não agridem nem ao outro, nem a nós mesmos.

Mesmo que ainda não possamos amar nossos inimigos por completo, amemos, pelo menos, a nós mesmos.

Amemo-nos tanto que não permitamos que os nossos inimigos controlem a nossa felicidade, a nossa saúde, a nossa aparência.

Ou ainda, recordando as palavras de Shakespeare:

Não esquentes uma fornalha tão quente para o teu inimigo a ponto de tu mesmo saíres chamuscado.

A desforra, a vingança apresenta-nos elevado custo, custo esse que não vale a pena ser assumido.

A vendeta e a mágoa crônica são os venenos que tomamos esperando que o outro morra.

Assim, amemo-nos um pouco mais, preservando nossa intimidade desses verdadeiros inimigos de nossa evolução – os vícios morais.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13

do livro Como evitar preocupações e começar a viver,

de Dale Carnegie, ed. Companhia Editora Nacional.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ante a dor


Muitos de nós reagimos de forma bastante negativa aos sofrimentos.

Cremos em Deus, falamos de fé, esperança e gratidão ao Pai enquanto nossa vida corre tranquila.

Contudo, quando os ventos dos reveses nos atormentam, a revolta se instala e gritamos: Por que, Deus? Por que comigo?

Nesses momentos, esquecemos que Deus é o Pai de Amor e Justiça, olvidamos do poder da prece, esquecemos tantas coisas...

Analisando, no entanto, a vida de algumas criaturas verificamos que sofrem muito mais do que nós e não se mostram rebeldes, nem ingratas.

Recordamos que, mais ou menos seis anos antes de morrer, Francisco de Assis passou a sofrer de uma grave doença nos olhos, que lhe causava fortes dores.

A visão parecia coberta por um véu. Primeiro, ele começou a sentir como se os olhos estivessem se rasgando. Mais tarde, as pálpebras incharam devido à irritação e infecção.

Esfregar os olhos somente piorava. A luz o incomodava. E sua visão foi ficando sempre pior.

Acredita-se que se tratava de uma doença que grassava no clima seco e arenoso do Egito: o tracoma.

Francisco havia passado bastante tempo no acampamento dos cruzados, nas margens fétidas e úmidas do rio Nilo. Ali faltava higiene adequada e as doenças se alastravam.

No início da primavera de 1225, amigos levaram Francisco a um médico que havia imaginado um método revolucionário no tratamento das doenças dos olhos.

O médico chegou com o instrumento de ferro usado para cauterização. Acendeu o fogo e depois colocou nele o ferro.

Os amigos explicaram a Francisco o que ia fazer o médico: já vermelhos, os ferros seriam aplicados para queimar a carne dos dois lados da cabeça de Francisco, das maçãs do rosto às sobrancelhas.

As veias das têmporas seriam abertas e a esperança era que a infecção que causava a cegueira fosse drenada.

Enquanto os ferros avermelhavam, Francisco espantou a todos.

Com voz fraca e, com certeza, ansiosa, falou:

Meu irmão fogo, és nobre e útil entre todas as criaturas do Altíssimo. Sê bondoso comigo nesta hora.

Durante muito tempo te amei. Rogo a nosso Criador que te fez para que tempere teu calor, a fim de que eu possa suportar.

E com um gesto, abençoou o fogo.

Os amigos, apavorados com o procedimento que seria executado, fugiram e ele ficou só com o médico.

Os ferros foram aplicados e a queimadura se estendeu das orelhas às sobrancelhas. A cabeça ficou cauterizada. As veias abertas.

Quando os companheiros retornaram à sala, o paciente estava extraordinariamente calmo e sem queixas.

Todo o procedimento foi ineficiente mas o que ressalta é a fé de Francisco, exemplificando que o verdadeiro cristão deve suportar a dor, com serenidade, atestando da sua coragem.

* * *

Com certeza, muito ainda temos que aprender. Mas, enquanto os dias de bonança nos abraçam, oremos e peçamos a Deus que nos fortaleça para os dias de tempestade que poderão advir, em algum momento.

Pensemos nisso.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. Quinze

(1225-1226), do livro Francisco de Assis, o santo

relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva.

Em 07.07.2010.